sábado, 31 de maio de 2008

Viagens low cost


São várias as companhias que voam para a Grã-Bretanha a preços baixos. Aqui fica um resumo para terem uma ideia de como vai ser fácil visitarem-me :)





- a BMI baby (low cost da BMI) - com voos de Lisboa para Manchester e Birmingham;
- a famosa Ryanair que tem voos do Porto para Londres Stansted, Bristol, Birmingham e Liverpool;
- a EasyJet, com voos de Lisboa para Bristol, Liverpool e Londres (Gatwick e Luton);
- a BritishAirways não é propriamente low cost, mas conseguem-se viagens de 80 a 100 euros de Lisboa/Porto para Londres Heathrow (aeroporto muito perto da cidade).
- a TAP não é nada low cost, mas é uma opção para viajar até Londres (Heathrow, Gatwick). Às vezes aparecem promoções (+/- 80 euros), é uma questão de se estar atento.

O site da SkyScanner é uma boa maneira para descobrir muitas das opções possíveis para marcar viagem para o Reino Unido (companhias, preços e escalas), mas atenção porque não é 100% abrangente (podem ainda existir outras hipóteses, especialmente se estudarmos as escalas dentro do Reino Unido). Também existe os sites Money Saving Expert e Cheap Flight Finder.

Claro que a partir de Faro existem muitas mais possibilidades já que o Algarve é meio inglês, embora não seja nada prático para quem tenha residência acima do Tejo... São estas as companhias que voam a partir de Faro (parece que são muitas mas vai-se a ver e em muitos casos os voos são os mesmos para diferentes companhias):
- First Choice (Birmingham, Bristol, East Midlands, Exeter, Glasgow, Londres e Manchester)
- Fly Globe Span (Escócia);
- Fly Thomas Cook (Glasgow, Edimburgo, Newcastle, Humberside, East Midlands, Leeds/Bradford, Manchester, Birmingham, Londres, Bristol);
- Jet2 (Blackpool, Manchester, Leeds/Bradford);
- Monarch (Manchester, Birmingham, Londres);
-Thomson Fly (Glasgow, Edimburgo, Newcastle, Londres, Coventry, Humberside, Leeds, Sheffield, Manchester, East Midlands, Birmingham, Cardiff, Exeter, Bournemouth).
Também a Easy Jet e a BMI baby voam a partir de Faro.
Ainda mais barato: apanhar um voo para Londres e depois um autocarro low cost MegaBus para as cidades mais importantes do Reino Unido por 1 libra (se marcado com antecedência).
Também importante é este site sobre parking em aeroportos do Reino Unido: GoSimply.

domingo, 25 de maio de 2008

Eu devia melhorar o meu vocabulário...

Help end world hunger http://www.freerice.com/index.php

Site do programa WFP para melhorar o nosso vocabulário inglês e ao mesmo tempo fazer com que os patrocionadores doem arroz aos países mais necessitados. Dá para ajustar o nível para mais difícil (mas aí ninguém come nada à nossa custa)!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Dá-me o telemóvel já!

Passados 2 dias de estarmos no Reino Unido, e pela dificuldade de telefonar das cabines telefónicas com a barulheira que são as ruas de Hereford, a Papoila tomou a decisão de comprar um telemóvel inglês. Como a Papoila iria ter direito a telemóvel da empresa (mas não nesta semana), tentámos comprar um telemóvel desbloqueado (unblocked) para que servisse para a irmã da Papoila em Portugal. Depois de várias lojas e de preços demasiados elevados para o nosso gosto, mudámos de ideias e decidimos comprar um telemóvel associado à rede Talk-mobile (chamadas baratas para Portugal). Voltámos então à primeira loja onde tinhamos estado, e tivemos de ouvir o seguinte:
I’m so sorry, but I am not going to sell you this mobile phone. You have been here for a unlocked phone, and now you want a locked one, how am I gonna now if you don’t intend to unlocked this one illegally?
De queixo caído, lá garantimos que não tinhamos qualquer intenção de desbloquear o telemóvel em questão e que tinha sido mesmo uma mudança de ideias.
Do you understand that is absolutely illegal to unlock mobile phones?

Sim, sim, não vamos a correr desbloquear este telemóvel, despache-se com isso, vá...
Passado algum tempo, experimentou-se colocar um cartão UZO no telemóvel em questão... Dava!! Depois experimentámos um da Vodafone... Também dava!!! Extraordinário... Será que já vinha desbloqueado ou será que está desbloqueado para os cartões estrangeiros? Provavelmente o empregado da loja já sabia disso, para vir com aquela conversa...

Money, money, money




Os principais bancos no Reino Unido são o Barclays, o HSBC, o Natwest, o Lloyds e o Halifax. Ao contrário de cá, temos de pagar uma taxa ao se efectuar um levantamento num banco diferente do nosso. São raras as caixas de "Free Cash Withdrawals". Por isso, ao escolher um banco, a localização da sede e das caixas é um factor importante (quer dizer, acabamos sempre por escolher o banco da nossa entidade empregadora). Ao contrário de cá, muitos bancos abrem aos sábados, que pelos vistos é a única coisa boa relativamente aos bancos (só tenho ouvido queixas, especialmente para quem quer abrir conta - não é fácil).

"Local People"

Muitos dos quartos para alugar eram em casas cheias de polacos, de portugueses, de professores e de enfermeiros. As condições da Papoila era que a casa de banho tivesse chuveiro (em muitas só dava para tomar banho de imersão), máquina de lavar a roupa, poucas pessoas por casa de banho, estacionamento e ingleses simpáticos que permitissem conversar e evoluir no inglês. Lá se conseguiu arranjar uma casa óptima para a Papoila morar (ainda por cima com um gato maravilhoso).

Os ingleses de Hereford com quem contactámos eram muito faladores e tinham um inglês sem grande sotaque (pouca influência do País de Gales). Adoram roupa de verão e havaianas, e olham para os portugueses encasacados com incredulidade. Pareceram muito civilizados para uma zona tão rural.

Wye



A cidade é dividida pelo rio Wye (lê-se uai). Pelo que os locais nos disseram, a parte sul é mais ranhosa, se bem que não tinha nada mau aspecto. Existem muitas zonas verdes para passear, muitos parques e alguns "leisure centre" numa densidade superior ao que se poderia esperar para tão poucos habitantes.

As casas de Hereford



Esta é uma casa típica de Hereford. A maioria das casas são muito velhas e muitas vezes as casas de banho são adaptadas a partir de quartos (chegámos a ver uma casa de banho com lareira). É difícil arranjar uma casa para morar que não se desmoronaria se houvesse um terramoto grau 2 escala de Ritcher. Outra coisa má é que eles usam e abusam das alcatifas (que depois ficam cheias de nódoas nojentas). Há muita oferta de alojamento e os senhorios (landlords) são muito directos e dizem logo aquilo que há para dizer, não andam com rodeios. Na maioria dos casos tem de se pagar um mês adiantado que se recebe no final. Alguns pedem provas de empregabilidade e referências de senhorios anteriores. Em muitos locais o pagamento é à semana e não ao mês. O estacionamento em Hereford é difícil, em muitas zonas no centro é necessário ter um “permit” para estacionar, caso contrário só mesmo durante a noite ou no máximo de 2 horas.

"Livraria"



Este é o edifício da "livraria" (biblioteca, fica perto da catedral), onde a tecnologia não abunda. Não dá para levar o portátil e ter wireless. Temos direito a 30 minutos de internet de cada vez, em computadores onde uma pendrive não entra. Nas fases iniciais de adaptação, procura de casa, etc etc etc, é essencial ter acesso à internet. O Herefordtimes tem anúncios de quartos, mas acabámos por descobrir coisas mais interessantes no site "room buddies". Os preços andam à volta das 300 libras por quarto. Para quem quiser viver sozinho num estúdio os preços sobem para as 450 libras (na maioria dos casos implica um contrato por tempo prolongado, o que numa fase inicial é pouco prático).

"O Cantinho de Portugal"



No Reino Unido existem portugueses espalhados por todo lado. Lá conhecemos o Sr. Paulo, que é taxista e que tem uma mercearia com produtos portugueses a preços "inflacionados" (Delta, Mokambo, sardinhas congeladas - bah). Ficámos a saber que só existe um café com net em toda a cidade mas que podíamos ir à "livraria" e aceder à net à borla.

Hereford



Lá chegámos ao destino final, com vista a arranjar alojamento. Hereford é uma cidade pequena (50 000 habitantes), mas que parece que tem muito mais gente. As pessoas estão todas da rua, daí que o centro parece a baixa do Porto pelo movimento que tem. O trânsito é impossível e atravessar estradas é uma aventura (não há passadeiras e como portuguesa olho sempre para o lado errado). Não existem prédios e é tudo muito verde.

Cardiff Bay


Cardiff Bay


Cardiff Bay


Cardiff Bay


Um dia em Cardiff



Passadas 3 horas de sair do Ferry estávamos em Cardiff, no país de Gales. Conduzir pela esquerda com um carro português? A Papoila não se atrapalhou minimamente. O único percalço foi quando descobrimos que para Cardiff teríamos de passar uma ponte com portagem, (só se paga num sentido) e que não dava para pagar com cartão (“coins only”)! Fizemos um desvio para a caixa Multibanco mais próxima conduzidas pelo TomTom. Nestas coisas de tecnologias os ingleses não estão muito avançados. Outra curiosidade é que os radares na estrada estão todos identificados, não há cá preocupações como o inferno “nacional da Tocha”. Em Cardiff só visitámos a Baía.

Porquê ir de Ferry?

Havia 3 hipóteses: ir de carro o caminho todo até ao Reino Unido, mandar o carro por transportadora e ir de avião e esta hipótese de ir de ferry. Tendo em conta a tralha toda que dá jeito levar por causa da mudança de casa/país, a hipótese do avião seria mais difícil e complicada. A viagem por França é muito cansativa e implica custos equivalentes à viagem de ferry (se formos a contar com alojamento e gasolina). Em termos de tempo é mais ou menos a mesma coisa.
Desaconselho o ferry para quem tenha medo de viagens pelo mar (ver vídeo anterior) e para quem seja claustrofóbico.
À saída do ferry tivemos de esperar dentro do carro no porão ainda uns 20 minutos. Parecia surreal como os ingleses dos outros carros estavam tão quietos e sossegadinhos. Pareciam hipnotizados! São mesmo de uma espécie diferente!

Dentro do Ferry...

Existiam várias opções de quartos, nós ficámos numa cabine com beliche e casa de banho. Este tipo de cabines não é próprio para inglês volumoso e que rebole durante o sono. O ferry tinha tudo, cinema, papelaria, perfumaria, uma mini-piscina que ninguém usava, 4 restaurantes (um deles próprio para camionistas), 2 bares, vários elevadores... Requer algum sentido de orientação para chegar aos quartos (ainda por cima sob efeito de comprimidos sonolentos). Felizmente a Papoila estava encarregue dessa parte.

Tivemos sorte, a viagem podia ter sido assim...

Santander - Plymouth

Lá fomos nós ter ao Ferry (com a ajuda do TomTom, se bem que o Porto de Santander está muito bem identificado quando se entra na cidade). Não tinha ideia da grande dimensão deste transporte, basicamente eram só ingleses a regressarem a casa (alguns eram daqueles gordos que não cabem no avião). Lá olharam com muita desconfiança para os nossos BI's (é aconselhável levar passaporte, porque ficam sempre meia hora a tentar decifrar o bocado de papel amarelo plastificado como se fosse uma coisa do outro mundo).

sábado, 10 de maio de 2008















Cardiff


Lá vamos nós apanhar o barco Santander-Plymouth (http://www.brittany-ferries.com/), esperemos que com poucos enjoos. Depois seguimos para Cardiff (casa da prima Papoila), a capital do País de Gales, cujo símbolo nacional é o dragão vermelho, devido à sua antiga escolha como animal de estimação (dava um bom guarda e ao mesmo tempo ajudava na confecção dos grelhados). Pelo boletim metereológico vamos apanhar bom tempo (min. 8ºC - máx. 20ºC; sem chuva), o que vai dar para tirar umas boas fotografias.

sexta-feira, 9 de maio de 2008















Será que os gatos UK são mais bonitos do que a gata gorda da bzinha?

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Oh não, mais um blog!!

Bye-bye Sun!

E aqui começa um blog sobre esta nova fase, para a família e para os amigos, com todas as novidades e curiosidades que possam ter algum interesse. Se não tiverem interesse nenhum, também não faz mal, desde que tenham piada. Se não tiverem piada nenhuma, não faz mal, desde que sirvam para dizer como estou. Se nem para isso servir, então paciência, é sinal que tenho de treinar mais! Para quem não seja meu amigo nem familiar mas que seja um veterinário que queira fazer o mesmo, então espero que haja qualquer coisa neste blog que o convença definitivamente (será muito bom sinal). Para já ainda estou em fase de preparação da viagem. Os preparativos incluem doses de sol e de despreocupação em quantidade considerável. Para semana irei fazer uma viagem para acompanhar a Papoila ao Reino Unido e ajudá-la a arranjar alojamento. Depois disso darei novidades!