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Para quem não sabe, o Facebook é uma rede social (tal como o Hi5) onde criamos um perfil e uma lista de amigos (descobertos ou convidados através do nosso email). Podemos ver quem são os amigos dos nossos amigos e pedir autorização para os adicionar à nossa lista. É possível colocar fotos, fazer alguns jogos online, dar prendas, editar o nosso status, falar como se estivéssemos no Messenger, etc.
Aqui no Reino Unido pode-se dizer que toda a gente tem Facebook, e quem não tem é “weird” (como se não tivesse um telemóvel). Todas as pessoas de todas as idades estão no Facebook, desde as velhinhas que andavam no coro com a Joana em Norwich até aos meus chefes. Em Portugal é ao contrário, nunca se espera que um quarentão casado e com filhos passe horas e horas da sua vida numa rede social online (a não ser que tenha alguns problemas psicológicos).
O Facebook também é um subterfúgio para quem não tem muito jeito para o engate. No outro dia estava com uma rapariga espanhola Meat Inspector que estava a tentar marcar por telefone o hotel para os pais a virem visitar. A conversa começou a ficar muito estranha e do outro lado da linha começaram a vir perguntas não muito comuns para este tipo de situação. Uma delas foi se esta rapariga estava no Facebook!
Aqui também é frequente a mobilização de multidões a partir de apenas um utilizador do Facebook. No princípio deste mês um miúdo chamado “Crazzy Eve” resolveu imitar um anúncio da operadora T-Mobile (telemóveis) em que centenas de pessoas dançam numa estação de metro. Criou um “evento” para que os amigos se juntassem e fizessem a mesma coisa (um “evento” é uma opção em que convidamos os amigos do Facebook para um acontecimento numa data em particular). Os “amigos” passaram a informação para os sucessivos “amigos” o que originou que 14000 pessoas se juntassem numa estação de metro em Londres para dançar num determinado intervalo de tempo! Os ingleses chamam a isto de Flashmobs, o que pelos vistos é muito comum por estas bandas, sendo o Facebook a principal ferramenta de divulgação. Há Flashmobs de tudo, desde pessoas a comportarem-se como zombies, lutas de almofadas, conga dance, paragens no tempo e ainda reunião de Mr Smiths (do Matrix)!
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